Deus quer que a nossa vida aqui na Terra seja um tempo de provação, para podermos alcançar a glória do Paraíso, não somente como um presente mas também como prêmio pela vitória.
A Tentação
Quando Jesus foi tentado no deserto, levou-o o demônio a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória e disse-lhe: “— Tudo isso lhe darei se, prostrado em terra, me adorares. Respondeu-lhe Jesus: Afasta-te Satanás! Pois está escrito: adorarás ao Senhor teu Deus e só a Ele servirás. Então o demônio o deixou e eis que vieram os anjos e O serviram.” (S. Mateus, IV, 8-11).
Enquanto vivermos na Terra estaremos sujeitos à tentação. O demônio emprega toda sua astúcia e maldade para fazer com que pequemos e nos condenemos para sempre.
Deus permite a tentação. Ele quer nossa vitória, mas ao mesmo tempo Ele quer que nós saibamos reconhecer nossa fraqueza ficando humildes: a luta deve também nos fortificar para que nossa recompensa seja, um dia, ainda maior.
Devemos resistir imediatamente à tentação e invocar o auxílio de Deus. Às vezes bastará uma oração jaculatória ou o Sinal da Cruz. Muitas vezes o melhor é não fazer caso da tentação, ocupar-se com alguma outra coisa e acabar esquecendo o pecado. Devemos evitar as más companhias que podem nos conduzir à ocasiões de pecado.
Sentir uma tentação é pecar?
Não. Só haverá pecado se nós consentirmos na tentação, ou seja, se nós aceitarmos o pecado que a tentação propõe. Mas já é pecado se nos expormos à tentação ou não a combatermos com fervor.
Para a minha vida: Na tentação direi: Nunca, Jamais! e rezarei: Senhor, ajudai-me! A tristeza e o abatimento são os maiores aliados da fraqueza e do mal. Por isso sejam sempre alegres.
Os Santos nos ensinam:
“Quem não é tentado não é provado: quem não é provado não progride” (Sto. Agostinho).
“Quanto mais se luta, mais se demonstra o amor a Deus” (Sta. Tereza D’Ávila).
“Se nos deixarmos levar pela mão de Deus, venceremos o demônio: se combatermos sozinhos, seremos vencidos” (Sto. Agostinho).
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