Motivado por minha participação na delegação brasileira da Jornada Mundial da Juventude em Madrid, de 15 a 21 de agosto próximo, refleti na semana passada sobre “O Beato João Paulo II e os jovens”; e, hoje, vou refletir sobre “O Papa Bento XVI e os jovens”.
O Papa Bento XVI convoca os jovens, em Madrid, para um encontro pessoal com Cristo e propõe, para isso, o tema “Enraizados e Edificados em Cristo, firmes na fé”. Para o Papa João Paulo II "a finalidade principal das JMJ é colocar Jesus Cristo no centro da fé e da vida de cada jovem, para que seja o ponto de referência constante".
Com personalidade e estilo próprios, o Papa Bento, em sua mensagem para a JMJ 2011, retoma a importância deste encontro dos jovens com Cristo. Ele propõe: “A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis.
Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco junto aos Bispos, padres e responsáveis da juventude das dioceses, comunidades paroquiais, associações e movimentos.”
Diz o Papa: “Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as JMJ são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está se preparando ativamente para viver juntos a experiência jubilosa da fé.”
Os jovens, para o Papa Bento XVI, vivem de sonhos e aspirações e se caracterizam pelo desejo profundo de relações vividas na verdade e na solidariedade, ter uma família unida, uma estabilidade pessoal, um trabalho, uma segurança real que garanta um futuro feliz. Santo Agostinho tinha razão: “o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti”.
O desejo da vida maior é um sinal do fato que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca».
O Papa Bento adverte os jovens que a cultura atual, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um fato privado, sem qualquer relevância para a vida social. Por isso, ele lembra que o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — a dignidade da pessoa, a solidariedade, o trabalho e a família. Por isso, convida os jovens, que são o futuro da sociedade e da Igreja, a intensificar o seu caminho de fé, enraizados e edificados em Cristo. Ele recorda, ainda, o que escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos que é vital ter raízes, bases sólidas! Para isso, ele usa as imagens da árvore, com sua raiz, e da casa, com seus fundamentos.
O Papa Bento adverte os jovens que a cultura atual, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um fato privado, sem qualquer relevância para a vida social. Por isso, ele lembra que o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — a dignidade da pessoa, a solidariedade, o trabalho e a família. Por isso, convida os jovens, que são o futuro da sociedade e da Igreja, a intensificar o seu caminho de fé, enraizados e edificados em Cristo. Ele recorda, ainda, o que escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos que é vital ter raízes, bases sólidas! Para isso, ele usa as imagens da árvore, com sua raiz, e da casa, com seus fundamentos.
O Papa Bento põe os jovens diante da verdade e alerta que sem pontos de referência estáveis para construir a vida, o risco é se tornar profundamente inseguros. O relativismo difundido hoje em dia, para o qual vale tudo e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento, e, mesmo, fugas e dependências de todo tipo.
O Papa, enfim, garante aos jovens o direito de receber das gerações que os precedem pontos firmes para fazer as suas opções e construir a sua vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto: “enraizados e fundados em Cristo, firmes na fé”.
Dom Antonio Emidio Vilar, SD
Bispo da Diocese Cárceres - MT
Fonte: http://www.diocesedecaceres.com.br
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